Maria Luísa Barros, Engenheira de gestão industrial

Bem, não é propriamente um testemunho… Mas é o meu coração aberto!

Quão grata posso estar?

Fui com uma perspetiva para o dia, o que na verdade não é muito natural em mim, quando se trata de olhar para dentro. Sim, sou azul, mas quando o medo fala mais alto, não há azulês que salve!

Fui com a perspetiva de poder descobrir de onde vem a falta de amor próprio, a minha insegurança, o pouco amor que nutro por mim. 

O carrinho das descobertas veio mais cheio.

Merecimento!

O quanto me sinto inferior que não me faz sentir merecedora da vida, de amor, de paz, de felicidade, de completude.

E não é que está tudo ligado?

Poder ver o quanto a minha criança se fecha ao receber amor. Como poderia eu, adulta, recebê-lo? Como poderia eu, adulta, vivê-lo, quando não me acho merecedora.

Foi mais um passo no meu caminho. Porque o caminho faz-se caminhando.

Tudo só foi possível pelo momento, cuidado e seguro, facilitado por quem foi, Maria João. Por quem esteve presente, em amor. Só posso agradecer, a todos!

Agora é hora de mimar a minha criança, de dançar com ela e apertá-la bem apertadinha. 

Gratidão profunda